terça-feira, novembro 24, 2009

FALAR E CALAR

Isaías 
53:7-12

Falar e calar. Parece não haver muito o que aprender com esse contraste. Afinal, nas Escrituras, que têm em si mesmas um vasto tesouro de palavras, o Filho de Deus é revelado como a Palavra encarnada, a Palavra que se fez carne.

O silêncio parece, então, vulgarizado pelo falar. Mas um fluxo interminável de palavras pode ser vazio de significado. Jesus mesmo nos alertou contra repetições vazias ao orarmos (Mateus 6:7). Meras palavras não se tornam o sopro da vida. O livro de Provérbios nos lembra que meras palavras não fazem a sabedoria (Provérbios 17:28).

Em Cristo, a Palavra que se fez carne, o silêncio nos fala de modo surpreendente. É o silêncio da ovelha diante dos seus tosquiadores. É o silêncio dos céus, enquanto cresce a antevisão das eras por vir (Apocalipse 8:1). É o silêncio saudado pelos gritos loucos da multidão, que representa a humanidade caída, e que exulta diante do sofrimento do Senhor.

Esse silêncio profundo é preenchido pelas profundidades da graça divina. Aqui está um contraste que nos incomoda muito, porque é o silêncio que atende nossa necessidade de um Salvador que leve nossa culpa.

Mas esse é um silêncio que precisamos ouvir.

Ore

Cordeiro de Deus, como nos mostrastes com teu exemplo, ensina-nos quando falar e quando calar. Que nossas palavras e nosso silêncio estejam ao teu serviço. Oramos em teu nome, Jesus. Amém.

Pense

Um fluxo interminável de palavras pode ser vazio de significado.

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