NO CENÁCULO

Memórias de infância

Leia 1 João 4.7-12

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará ele. Provérbios 22.6
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Quando era criança, nossa casa ficava num vale, numa rua que descia de uma colina e continuava até outra. Meu pai ia a pé para o trabalho. Todos os dias, meus irmãos e eu nos sentávamos no alpendre e esperávamos que ele voltasse para casa. Ele sempre abria um sorriso quando nos via correndo ladeira acima para encontrá-lo e nos ouvia gritar: Papai! Papai! Ele nos pegava, abraçava, beijava e, brincando, nos chamava de macaquinhos. Pendurados nele, voltávamos para casa para encontrar nossa mãe.
Recordando aqueles dias felizes, lembro-me também de que muitas crianças da minha vizinhança sentiam falta de um abraço afetuoso, um beijo, uma palavra de carinho da parte de seus pais. Também sei que muitas crianças hoje desejam uma figura paternal, um modelo a seguir, alguém que preencha suas necessidades emocionais. Privadas disto, as crianças crescem emocionalmente desamparadas e incapazes de demonstrar afeto.
Que sementes plantamos nos corações de nossas crianças? Ensinamos-lhes indiferença ou afeto, ódio ou amor, desespero ou alegria? O amor que Deus nos concede pode ser nosso legado para nossos filhos, filhas e as futuras gerações.

Oração: Pai amoroso, usa-nos para dar testemunho de Teu amor de forma que as pessoas junto a nós venham a conhecer a Ti e a Teu amor por elas. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: A felicidade permanente de nossas crianças depende do amor que lhes damos hoje.
Luis E. Llanes (Chubut, Argentina)

Oremos pelas crianças emocionalmente negligenciadas.
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